9 de jul. de 2013

Um cordel para Tex

UMA LENDA DO OESTE

Rouxinol do Rinaré

No oeste  uma lenda
Que ultrapassa fronteira
Um mito que se confunde
Com história verdadeira
Um herói que sua saga
Vai de fogueira em fogueira.

O sol com o olhar de fogo
Impiedoso, escaldante,
Aquece as rochas do Canyon
Por onde desafiante
Vai passando um cavaleiro
De porte impressionante!

A cavalgar um corcel
Belo, possante e ligeiro,
Impõe respeito e poder
O porte do cavaleiro
Com dois revólveres nos coldres
Parecendo um pistoleiro.

Era um herói solitário
Quando a saga começou
E como fora-da-lei
No oeste cavalgou,
Mas fôra um mal entendido
Que mais tarde superou…

Humilhações, injustiças,
Nosso herói não admite.
Em defesa do mais fraco
Supera qualquer limite:
Transpõe desertos e vales
No cavalo Dinamite.

Cavalgando por desertos,
Da morte vendo a miragem,
Por vales e pradarias
Com destemor e coragem,
Nosso herói tem vida intensa
No velho oeste selvagem!

Seu travesseiro é a sela,
Entre as feras faz pernoite.
Amigo do homem honrado,
Mas pro patife é açoite.
Respeitado entre os navajos
Como o chefe “Águia da Noite”.

Quem é esse cavaleiro
Que o perigo ousa enfrentar?
Não me pergunte, ouça o vento
O seu nome sussurrar:
Willer…  Tex Willer,
Um justiceiro sem par!

NOTA: Texto publicado no fim de minha entrevista no http://texwillerblog.com/wordpress/?p=7840 (em 2009) e, posteriormente, no Correio do Oeste da Tex Mensal 504 (Ataque à diligência - Mythos Editora).